Vida Cristã
A cuidar da Sé de Lisboa desde 1150
O Cabido da Diocese de Lisboa, a quem atualmente competem, segundo o direito, sobretudo as funções litúrgicas mais solenes na Igreja Catedral e também, enquanto Colégio de Consultores, ajudar o Patriarca no governo da Diocese e eleger o Administrador Diocesano quando a Sé fica vaga (Sede vacante), foi instalado na Catedral de Lisboa em 1150.
Além das funções litúrgicas da Sé e da especial colaboração com o Bispo no governo da Diocese, o Cabido era responsável pela escola catedralícia. Esta, a par com a escola claustral (dos mosteiros), assegurava a transmissão do saber e da cultura, tendo ambas as instituições sido as antepassadas das Universidades.
Pela Bula Quamvis Aequo de Gregório XVI de 9 de novembro de 1843, o Cabido da Diocese de Lisboa é constituído por 24 cónegos, dos quais 6 são dignidades. A eles compete primariamente cuidar de tudo quanto diga respeito à Sé quer no que se refere à liturgia, quer à administração dos bens imóveis e móveis da Catedral, nomeadamente nas áreas da arte e cultura, possuindo a Catedral de Lisboa um rico património arquitetónico e artístico onde se destacam a paramentaria e a joalharia.
Ao longo dos tempos, o Cabido da Catedral de Lisboa foi enriquecido com vários privilégios e distinções. Atualmente, mantem o tratamento de Excelência Reverendíssima aos seus membros e o de usar batina e murça de cor púrpura carmesim (cf. Ex. 39,1) na Sé ou quando algum dos cónegos acompanhe o Patriarca de Lisboa e este traje de púrpura escarlate, e também quando o Cabido se apresente colegialmente fora da Sé. Além disso, quando envergam as vestes corais, os cónegos podem usar anel de ouro com uma só pedra na mão esquerda.
Membros do Cabido
Dignidades: Francisco José Tito Espinheira (Deão), Doutor Samuel Saul Rodrigues (Tesoureiro-mor).
Capitulares: Armando Manuel da Guia Pereira Duarte, Álvaro Ferreira Bizarro, José Manuel dos Santos Ferreira, Eduardo Fernandes de Brito Coelho, Mário Luís Henriques Pais, Nuno Isidro Nunes Cordeiro, Ricardo Jorge Alves Ferreira, José Miguel Barata Pereira, Paulo César Serralheiro Franco, Jorge Manuel Tomaz Dias, Rui Pedro Trigo de Carvalho, Nuno João Amador Silvestre Carlos, Vítor Manuel Fernandes Gonçalves, Duarte Nuno Queiroz de Barros da Cunha, Paulo Jorge Marques da Costa Malícia, Gianfranco Ventura Bianco, Bruno Miguel Moreira de Almeida Machado, Alexandre Coutinho Lopes de Brito Palma, Joaquim Daniel Vieira Loureiro.
Jubilados: Carlos Alberto Pessoa Paes (Deão), António da Franca Melo da Horta Machado Marim (Arcediago), António Pereira Rego, António Manuel de Almeida Janela e Francisco Pereira Crespo.
Penitenciário: Luís Alberto Martins de Carvalho.
